O Botafogo fez o suficiente para passar às semifinais da Copa do Brasil. Com uma vitória por 2 a 0, gols de Zé Carlos e Alessandro, o Alvinegro carioca despachou o Atlético-MG, na noite desta quarta-feira, no Engenhão. Na próxima fase, os comandados de Cuca irão encarar o Corinthians, que eliminou o São Caetano. Pelo lado do Galo, que já havia amargado o vice-campeonato estadual, restou a decepção de se perder nova chance de conquistar um título no ano de seu centenário.
As equipes voltam a campo no fim de semana, pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro. O time de General Severiano encara o Cruzeiro, sábado, às 18h10, no Mineirão. Enquanto os mineiros enfrentam o Goiás, domingo, às 16h, no Serra Dourada.
Apesar de jogar em casa, o Botafogo não parecia à vontade em campo. Talvez assustado pela presença surpreendentemente baixa de torcida, os cariocas começaram em ritmo lento. O Atlético-MG, porém, adotou postura bem diferente. Sabendo da necessidade de marcar um gol, já que o 0 a 0 significava disputa por pênaltis, partiu para o ataque.
Comandada por Petkovic, que atuava como verdadeiro maestro, a equipe mineira teve boas chances com Almir e principalmente Danilinho, que aos 24 invadiu a área sozinho e chutou fraco em cima do goleiro Renan. Aos poucos, o Glorioso tentava se reerguer, mas as precoces vaias vindas das arquibancadas não contribuíam.
Aos 27, o atleticano Vinícius quase marcou contra e, dez minutos depois, Alessandro, livre de marcação, cabeceou para fora. Mas foi só. Muito pouco para um time que até então se destacava pelo toque de bola refinado e alto número de gols a favor. E por falar nisso, o artilheiro Wellington Paulista, voltando ao time após se recuperar de lesão no tornozelo esquerdo, era figura nula em campo.
O primeiro tempo se encaminhou desta maneira até o fim. De um lado, um Atlético-MG produtivo, mas completamente incompetente ao finalizar. Do outro, um Botafogo arrastado e apagado, assim como sua principal peça de organização, Lúcio Flávio.
"Não jogamos bem. Estamos deixando o Atlético-MG ditar o ritmo de jogo que quer. E isso não pode", reclamou o volante botafoguense Túlio.
Marques adotou discurso otimista. "Estamos buscando o gol e vamos seguir fazendo isso. O time está bem vivo no jogo", frisou o atacante atleticano.
O papo no vestiário fez bem ao time de General Severiano. Mais "ligada", a equipe voltou agressiva para a segunda etapa e tomou as rédeas da partida. O Galo, por sua vez, parecia perdido e mal trocava dois passes. O resultado da mudança foi rápido, quase instantâneo. Aos 9 minutos, Lúcio Flávio cobrou escanteio, Zé Carlos cabeceou e Wellington Paulista, em seu terceiro toque na bola em todo o jogo, escorou para o fundo da rede. Contudo, o árbitro Evandro Rogério Roman assinalou gol de Zé Carlos.
O gol serviu para acalmar o Botafogo, que passou a botar em prática seu futebol cadenciado. O Atlético-MG, que antes pecava apenas no toque final, se transformou em um amontoado de jogadores. Passar da intermediária adversária era fato raro. E mesmo quando isso acontecia, o desfecho era lamentável. Não por falta de empenho da equipe. Pelo contrário. Mas pela escassez de técnica e excesso de nervosismo. Petkovic, antes figura das mais participativas, quase não era notado.
A contagem regressiva torturava cada vez mais os atleticanos, que tinham a necessidade de marcar ao menos um gol. O Glorioso trocava passes e mantinha tudo sob controle, esperado somente o apito final. Aos 47, Alessandro ainda marcou mais um, decretando o placar final. E foi assim que a história se vez. Sem qualquer brilho, mas com dose menor de incompetência, a noite foi do Alvinegro carioca. Que venha o Corinthians.
As equipes voltam a campo no fim de semana, pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro. O time de General Severiano encara o Cruzeiro, sábado, às 18h10, no Mineirão. Enquanto os mineiros enfrentam o Goiás, domingo, às 16h, no Serra Dourada.
Apesar de jogar em casa, o Botafogo não parecia à vontade em campo. Talvez assustado pela presença surpreendentemente baixa de torcida, os cariocas começaram em ritmo lento. O Atlético-MG, porém, adotou postura bem diferente. Sabendo da necessidade de marcar um gol, já que o 0 a 0 significava disputa por pênaltis, partiu para o ataque.
Comandada por Petkovic, que atuava como verdadeiro maestro, a equipe mineira teve boas chances com Almir e principalmente Danilinho, que aos 24 invadiu a área sozinho e chutou fraco em cima do goleiro Renan. Aos poucos, o Glorioso tentava se reerguer, mas as precoces vaias vindas das arquibancadas não contribuíam.
Aos 27, o atleticano Vinícius quase marcou contra e, dez minutos depois, Alessandro, livre de marcação, cabeceou para fora. Mas foi só. Muito pouco para um time que até então se destacava pelo toque de bola refinado e alto número de gols a favor. E por falar nisso, o artilheiro Wellington Paulista, voltando ao time após se recuperar de lesão no tornozelo esquerdo, era figura nula em campo.
O primeiro tempo se encaminhou desta maneira até o fim. De um lado, um Atlético-MG produtivo, mas completamente incompetente ao finalizar. Do outro, um Botafogo arrastado e apagado, assim como sua principal peça de organização, Lúcio Flávio.
"Não jogamos bem. Estamos deixando o Atlético-MG ditar o ritmo de jogo que quer. E isso não pode", reclamou o volante botafoguense Túlio.
Marques adotou discurso otimista. "Estamos buscando o gol e vamos seguir fazendo isso. O time está bem vivo no jogo", frisou o atacante atleticano.
O papo no vestiário fez bem ao time de General Severiano. Mais "ligada", a equipe voltou agressiva para a segunda etapa e tomou as rédeas da partida. O Galo, por sua vez, parecia perdido e mal trocava dois passes. O resultado da mudança foi rápido, quase instantâneo. Aos 9 minutos, Lúcio Flávio cobrou escanteio, Zé Carlos cabeceou e Wellington Paulista, em seu terceiro toque na bola em todo o jogo, escorou para o fundo da rede. Contudo, o árbitro Evandro Rogério Roman assinalou gol de Zé Carlos.
O gol serviu para acalmar o Botafogo, que passou a botar em prática seu futebol cadenciado. O Atlético-MG, que antes pecava apenas no toque final, se transformou em um amontoado de jogadores. Passar da intermediária adversária era fato raro. E mesmo quando isso acontecia, o desfecho era lamentável. Não por falta de empenho da equipe. Pelo contrário. Mas pela escassez de técnica e excesso de nervosismo. Petkovic, antes figura das mais participativas, quase não era notado.
A contagem regressiva torturava cada vez mais os atleticanos, que tinham a necessidade de marcar ao menos um gol. O Glorioso trocava passes e mantinha tudo sob controle, esperado somente o apito final. Aos 47, Alessandro ainda marcou mais um, decretando o placar final. E foi assim que a história se vez. Sem qualquer brilho, mas com dose menor de incompetência, a noite foi do Alvinegro carioca. Que venha o Corinthians.
Fonte: UOL.COM.BR
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